Segundo o Tribunal de Contas da União, a compra da refinaria apelidada de "Ruivinha " por causa do excesso de ferrugem, ca...
Segundo o Tribunal de Contas da União, a compra da refinaria apelidada de "Ruivinha" por causa do excesso de ferrugem, causou um prejuízo de R$ 3.2 bilhões ao povo. As suspeitas são de que toda a operação serviu apenas como um negócio de fachada para mascarar um gigantesco esquema de distribuição de propina e que ninguém se importava se era ou não um bom negócio.
Embora Dilma, Lula e
o PT insistam em negar, os Investigadores da Lava Jato conseguiram reunir provas do recebimento de propina na compra da
refinaria de Pasadena, nos Estados Unidos. A propina na compra da Refinaria poderia
chegar à cifra de US$ 100 milhões. A informação é do novo delator da Operação
Lava Jato, Agosthilde Mônaco de Carvalho.
Para os
Investigadores, este fato pode levar à anulação do negócio. As suspeitas sobre a compra de Pasadena são alvosda 20ª fase da operação, que prendeu nesta segunda-feira (16) mais
duas pessoas no Rio de Janeiro.
Os presos foram
levados direto para Curitiba. Roberto Gonçalves, ex-gerente da Petrobras, teria
recebido propina em contratos de refinarias e de exploração do pré-sal. Nelson
Ribeiro Martins, dono de uma empresa de câmbio, é apontado pelos investigadores
como operador do esquema, conforme revelações de delatores.
A escandalosa compra
da refinaria de Pasadena é o principal alvo dessa fase da Lava Jato. Segundo o
Tribunal de Contas da União, o negócio gerou um prejuízo de US$ 792 milhões à
Petrobras. As suspeitas de irregularidades surgiram logo no início das investigações,
mas agora delatores revelaram novos detalhes do esquema.
O novo delator participou
das negociações da compra de Pasadena contou que então vice-presidente da Astra
Oil, que na época era a controladora de Pasadena, informou que a refinaria
"quase não investia em manutenção preventiva, que os equipamentos estavam
desgastados e mal conservados e que havia problemas de segurança
operacional."
Agosthilde Mônaco
disse que levou as informações ao do ex-diretor da Área Internacional da
estatal Nestor Cerveró. Cerveró, que disse que com a compra matariam dois
coelhos com uma única cajadada: refinar óleo nos Estados Unidos e o presidente
Gabrielli poder honrar seus compromissos políticos.
O ex-assistente de
Cerveró contou também que Pasadena foi apelidada de “ruivinha” dentro da
Petrobras, por causa da quantidade de ferrugem nos equipamentos. E que depois
de uma viagem de vistoria a Pasadena, quando foram constatadas as péssimas
condições da refinaria, Cerveró teria dito: "Não se meta, isso é coisa da
presidência."
Agosthilde Mônaco confirmou ter participado de uma reunião em Los Angeles em que ficou acertado que
funcionários da Petrobras receberiam US$ 15 milhões de propina e confessou
que ficou com US$ 1,8 milhão, entregues em dinheiro vivo.
@muylaerte